Da Assessoria da AMOP Por unanimidade de votos,

Terça-feira, 16 de junho de 2015

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Da Assessoria da AMOP

Por unanimidade de votos, os prefeitos da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), decidiram nesta segunda-feira (15/6) que as prefeituras vão se limitar a cumprir o calendário vigente de transporte escolar de alunos, independente dos reflexos que a greve de professores pode causar durante as férias. A decisão foi sacramentada durante a 6ª assembleia geral da entidade municipalista oestina, realizada em Cascavel. 
De acordo com o prefeito de Santa Tereza do Oeste e presidente da Amop, Amarildo Rigolin, o problema é que uma mudança do calendário agora causará impacto negativo nos orçamentos e no desenvolvimento de programas já definidos, além de colocar em risco a aprovação de contas por parte do TCE. “Dependemos do bom senso do governo do Estado quanto à necessidade de compensação dos municípios em relação às despesas excedentes para cumprir um novo calendário”, explica Amarildo. 
De acordo com o prefeito de Assis Chateaubriand e presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná), Marcel Micheletto, nenhum prefeito deixará de transportar os alunos, mas as prefeituras não têm condições de suportar as consequências financeiras da greve. “A AMP está ouvindo todas as associações microrregionais de municípios para buscar uma solução justa para este impasse, pois precisamos unir a preservação dos direitos dos alunos com o equilíbrio e a responsabilidade fiscal dos municípios”, observa. 
Na próxima quinta-feira (18/6) será realizada em Curitiba uma reunião na Secretaria Estadual de Educação para discutir o assunto, que contará com a presença do prefeito de Santa Helena e primeiro vice-presidente da Amop, Jucerlei Sotoriva, e do presidente da AMP, Marcel Micheletto, para definir o calendário de reposição das aulas. “Não estamos (os prefeitos) nos furtando do debate. Os gestores dependem da definição do calendário e de um entendimento quanto às ações que serão colocadas em prática e voltadas a evitar que o ônus financeiro dos acréscimos de datas no calendário recaiam exclusivamente sobre prefeituras que não possuem condições de suportá-las”, diz Amarildo.

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