Família Acolhedora: Assis busca interessados em acolher crianças e jovens

Terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Última Modificação: 15/01/2019 14:40:28 | Visualizada 2017 vezes


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“Seja uma família acolhedora!”. Esta é a proposta da Secretaria Municipal de Assistência Social de Assis Chateaubriand à população interessada em receber, temporariamente em seus lares, crianças e jovens que se encontram em situação de vulnerabilidade social/familiar.

 

Lançado em novembro do ano passado, o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora é um serviço público governamental, ofertado pelo Município, através de uma equipe técnica específica da Secretaria de Assistência Social, formada por uma psicóloga e uma assistente social.

 

O projeto tem por objetivo oferecer a possibilidade de convivência familiar e comunitária a crianças, adolescentes ou grupos de irmãos em situação de desproteção que, por ordem judicial, precisam ser afastados de suas famílias de origem.

 

Antes, o município contava somente com o Acolhimento Institucional, através de duas Casas Lares, que atendem dezenas de crianças e jovens. Essas estruturas foram mantidas, mas, agora, há como alternativa a modalidade de Acolhimento Familiar.

 

A nova secretária de Assistência Social e da Mulher, Silvania Dioto, lembra que o serviço conta com critérios. “A família acolhedora precisa ser moradora de Assis há mais de três anos, ter idade acima de 21 anos e condições sociais para prover as necessidades da criança, entre outras questões analisadas pela equipe técnica do Serviço”, explica ela.

 

Cada família poderá acolher a criança ou o adolescente por um período de, no máximo, dois anos. A partir daí, será decidido se ela será reinserida à sua família de origem ou encaminhada para adoção. A decisão cabe à Justiça.

 

Como se tornar uma Família Acolhedora?

 

As famílias interessadas em ser acolhedoras devem procurar a Secretaria Municipal de Assistência Social, onde será feito cadastro, avaliação e, se atendidos os critérios, seleção e capacitação para receberem as crianças em suas casas.

 

Como incentivo, a família recebe uma bolsa auxílio de um salário mínimo ou, no caso de a criança ser portadora de deficiência, um salário e meio.

 

Apoio do Poder Judiciário

 

Desde o seu lançamento, a implantação do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora conta com total apoio do Poder Judiciário local e a secretária de Assistência Social, Silvania Dioto, ressalta que o projeto representa um importante avanço para a Política de Atendimento e Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente.

 

“A família acolhedora representa a continuidade da convivência familiar num ambiente sadio, onde elas se comprometem em assumir a criança como filho, se colocam como parceiras do sistema de proteção e auxiliam na preparação para o retorno à família de origem, substituta ou para adoção posterior adoção”, finaliza ela.

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