Terra Nova do Piquiri : A porta de entrada de um futuro promissor para o município

55 anos de Assis Chateaubriand

Quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Última Modificação: 19/08/2021 08:58:33 | Visualizada 1139 vezes


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Terra Nova do Piquiri

A porta de entrada de um futuro promissor para o município.

55 anos de Assis Chateaubriand

No próximo dia 20 de agosto, o município de Assis Chateaubriand completa 55 anos de emancipação político-administrativa, vamos relembrar a história dos distritos, patrimônios e comunidades do interior.

As informações foram publicadas no “O Regional em Revista”, na edição Especial quando o município completou 50 anos.

 

Terra Nova do Piquiri

Terra Nova do Piquiri é outro importante patrimônio de Assis Chateaubriand, localizado a aproximadamente a 16 km da sede, e que através do trabalho, da dedicação de sua gente e da produção agropecuária, contribui de forma significativa para o desenvolvimento do município. 

O nome Terra Nova foi dado ao local pelos pioneiros que chegaram em Assis Chateaubriand no início da década de 50. De Porto Pintado, do outro lado do rio Piquiri, os desbravadores olhavam para as terras que mais tarde pertenceriam ao município de Assis Chateaubriand e diziam ser aquela uma “terra nova”, o portal de acesso por onde transitaria o futuro repleto de promessas de um município marcado pela abundância e pela prosperidade.

Anos depois, como na naquela região surgiu um povoado, a Colonizadora colocou o nome de Terra Nova do Piquiri. Essa versão foi relatada pelo primeiro prefeito eleito no município, Rudy Alvarez.

A primeira família a chegar no patrimônio foi a de José Paiva de Souza, e em seguida vieram Manoel Frauzino, Alfredo Buckmann, Rael Azevedo, Miguel Laport, Calixto José de Almeida, Antônio de Oliveira, Pedro Melchiades dos Santos, Devanir Ribeiro, Edgar Papke e mais tarde muitas outras famílias passaram a fazer parte do patrimônio, que no seu auge chegou a ter cerca de 10 mil habitantes.

Terra Nova foi o primeiro patrimônio a receber asfalto até a sede, foi no governo do Álvaro Dias e gestão do prefeito Koite Dodô. Com o advento da mecanização, aconteceu o êxodo rural, diminuindo drasticamente a população, principalmente da área rural, onde concentrava a maior parte. Atualmente, entre zona urbana e rural, existem aproximadamente 1.100 pessoas, distribuídas em 250 residências, com aproximadamente 700 eleitores.

A subsistência sempre foi do agronegócio, passando por várias fases, desde a chamada lavoura branca, seguido do café, hortelã, algodão e trigo, e atualmente soja e milho, além de destacada produção de aves através dos 11 aviários dos cooperados da C-Vale. O patrimônio produz uma média anual de 15 mil toneladas de soja, 18 mil toneladas de milho, seis mil toneladas de mandioca e um milhão e 500 mil aves. Possui, também, um plantel de 2.100 cabeças de suínos e 60 cabeças de vacas leiteiras. Dispõe, ainda, de uma pequena área de trigo e dois produtores de bicho-da-seda.

No setor educacional, a comunidade possui, em sua estrutura, uma Escola da Rede Municipal de Ensino, com Educação Infantil e Ensino Fundamental/ anos Iniciais, o Colégio Getúlio Vargas com Ensino Fundamental/séries finais e Ensino Médio e, para a Educação de Jovens e Adultos, tem uma turma do Paraná Alfabetizado, que funciona no próprio Colégio. No âmbito religioso, o patrimônio conta com uma igreja Católica e uma igreja Assembleia de Deus.

Na área comercial e de prestação de serviços, Terra Nova do Piquiri é servida por dois armazéns de secos e molhados, um bar e lanchonete, uma oficina mecânica e borracharia, um bazar e um restaurante (comida caseira), além de uma quadra coberta, um posto de saúde, um campo de futebol, um salão comunitário e um salão da igreja. 

No setor político, apesar de um considerado número de eleitores, Terra Nova tem ficado vários períodos legislativos sem representante na Câmara de Vereadores. Ao longo desses anos, Terra Nova teve como representantes: Onofre Inácio da Silva, que pelo fato de não ter sido eleito nenhum dos candidatos de Terra Nova, ele assumiu compromisso com a comunidade de representá-la na câmara. Isto foi no governo do prefeito Osvaldo Laghi. No segundo mandato do prefeito Koite Dodô, Terra Nova ficou sem representante no legislativo. No governo do prefeito Luiz do Amaral, a população de Terra Nova voltou a ter um representante na câmara. Devarci Targon foi eleito com 496 votos. Na eleição seguinte, onde Vítor Pestana foi eleito como sucessor de Amaral, o patrimônio ficou outra vez sem representante. No segundo mandato do prefeito Vítor, Joari Alves de Souza foi eleito vereador com 522 votos. Nas duas gestões da Dalila, Terra Nova não conseguiu eleger ninguém para representá-la no poder legislativo.        

 

Créditos para Ademir Brito dos Santos / Jornal O Regional

 

 

 

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