Após pedido de Micheletto, comitiva da Nova Ferroeste visita obra da Frimesa em Assis Chateaubriand

Após pedido feito pelo Secretário de Administração e Previdência – deputado estadual, Marcel Micheletto, a comitiva da Nova Ferroeste fez uma visita a obra do frigorífico da Frimesa em Assis Chateaubriand. A comitiva cumpria agenda na região e atendendo ao pedido, incluíram a visita. Estiveram no local, Marcos Félix, representante direto do Ministério da Infraestrutura, Luís Henrique Fagundes, coordenador do Plano Ferroviário Estadual, prefeito de Assis Chateaubriand Valter Aparecido Souza Correia, Valtinho, prefeito de Jesuítas e presidente da AMP Júnior Weiller, do assessor do Núcleo Regional da Casa Civil, Matheus Maurício Ramos e outras lideranças. A visita faz parte do estudo de viabilidade técnica, econômica, ambiental e jurídica da Nova Ferroeste. A comitiva foi recepcionada pelo gerente da planta da obra da Frimesa Anderson de Bona

A agenda prevê discussões que possam dar condições técnicas e práticas para o melhor desenvolvimento dos estudos do projeto, a fim de conhecer in loco a estrutura ferroviária e portuária de Paranaguá, o traçado da ferrovia da Serra do Mar e Serra da Esperança e os pontos sensíveis do traçado de Guarapuava a Cascavel.

“Esse novo corredor vai desenvolver toda esta região, vai desenvolver a indústria e gerar muitos empregos e nesse momento o que está sendo feito é um estudo de viabilidade, técnica, econômica e ambiental e jurídico, para possa se fazer esta expansão e é um projeto de grande significado para o oeste do paraná", avaliou Marcos Félix, representante direto do Ministério da Infraestrutura.

“É mais um passo rumo ao leilão do ano que vem, a participação do governo federal é crucial no empreendimento e é uma solução logística para o país. Até hoje foram investidos R$ 40 milhões em estudos. Em novembro pretendemos protocolar o pedido de licença prévia para este empreendimento e assim a questão ambiental já estaria equacionada, o objetivo é ter esta prévia em março e durante o período praticarmos uma série de audiências públicas, quando iremos apresentar para a sociedade o nosso modelo de concessão que estamos imaginando, iremos debater com a sociedade isso e bem como as questões ambientais, tudo será discutido durante este período, entre novembro e março do ano que vem”, destacou  Luís Henrique Fagundes, coordenador do Plano Ferroviário Estadual.

“Fico muito contente e feliz em receber o representante do Ministério da Infraestrutura, Marcos Félix e conhecer a potencialidade da nossa região oeste do Paraná e falar do maior frigorífico da América Latina a Frimesa e as tratativas sobre a nova ferroeste, onde no início da semana estive participando na capital do estado de uma reunião provocada pelo secretário de infraestrutura e logística, secretário Sandro Alex, onde todos estão na mesma sinergia neste projeto, lideranças da Ferroeste, o nosso governador Ratinho Júnior e também o Secretário de Administração e Previdência- deputado estadual Marcel Micheletto que desde o início participou do projeto Frimesa e também agora da Nova Ferroeste, passando por aqui e para nós é excelente, avaliou Valtinho.

Nova Ferroeste

A Nova Ferroeste é um projeto que visa a ampliação da Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. O novo traçado, com 1285 quilômetros, vai ligar os municípios de Maracaju (MS) e Paranaguá (PR). Quando a ferrovia estiver concluída, este será o segundo maior corredor de grãos e contêineres do País. Os estudos de demanda indicam que cerca de 26 milhões de toneladas de produtos devem circular nesse trecho por ano. Considerando o tráfego interno, a Nova Ferroeste deve alcançar 38 milhões de toneladas ano.

A Ferroeste: A Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. é uma empresa de sociedade mista que em no Governo do Paraná seu maior acionista. A empresa detém a concessão de uma ferrovia entre Guarapuava e Dourados (MS), embora o trecho construído e em operação seja de 248 quilômetros entre Cascavel e Guarapuava. Todos os anos circulam por esse trecho cerca de 1,5 milhão de toneladas de produtos, a maioria grãos (soja, milho e trigo), farelo e contêineres com destino ao Porto de Paranaguá. No sentido importação, chegam insumos agrícolas como adubos, fertilizantes, cimento e combustíveis.

A Ferroeste possui em seus extremos os dois principais pátios: Cascavel, com o maior movimento e Guarapuava, onde há o encontro com a linha operada pela concessionária RUMO.

Revitalização e ampliação: Com a criação do projeto da Nova Ferroeste o traçado foi ampliado nas duas pontas, além do surgimento de um ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu. O projeto inclui a desestatização da atual Ferroeste e a revitalização do atual trecho ferroviário, além da construção de um novo traçado entre Guarapuava e Paranaguá e de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.

Capacidade: A Nova Ferroeste vai passar por 49 municípios do Paraná e será o segundo maior corredor de exportação de grãos e contêineres do país em volume de carga, com valor estimado em 3% do PIB nacional.

Paraná, um Hub Logístico: Pelos trilhos do Corredor Oeste de Exportação, estima-se que devem passar cerca de 38 milhões de toneladas no primeiro ano de operação. Com investimentos sendo feitos no Porto de Paranágua, o eixo potencializa a redução dos custos de exportação – cerca de 28% – refletindo na elevação da produtividade e competitividade do setor produtivo.

Sustentabilidade: A Nova Ferroeste foi planejada levando em consideração os estudos de impacto ambiental e de viabilidade técnica. Com base nesses dados se desenhou o traçado levando em consideração a rota mais viável com base nos aspectos que englobam a sustentabilidade do projeto. A preocupação constante em mitigar os efeitos nas áreas de influência norteou os estudos na procura pela implementação do melhor trecho ferroviário. Desse modo, algumas ações têm sido tomadas: nenhuma comunidade indígena, quilombola ou unidade de conservação integral serão interceptadas pela ferrovia; redução da emissão de gases de efeito-estufa (um trem com 100 vagões substitui 357 caminhões); empreendimento elegível para a emissão de Títulos Verdes (Green Bonds); descida da Serra do Mar alinhada ao Plano de Desenvolvimento Sustentável do Litoral do Paraná (PDS Litoral 2035). A intenção é colocar a ferrovia em leilão na Bolsa de Valores do Brasil (B3), com sede em São Paulo no primeiro trimestre de 2022. O consórcio que vencer a concorrência será responsável também pelas obras e poderá explorar a ferrovia por 60 anos. O investimento é estimado em R$ 25 bilhões.

Assessoria com www.novaferroeste.pr.gov.br/